29 dezembro 2006

Lição Cultural

Como se sabe, a AJURPE apresentou no passado dia 20 de Dezembro o seu Espectáculo de Teatro. O sucesso alcançado foi de tal monta que muitos foram os pedidos para reedição do trabalho apresentado. No entanto, alguns "Velhos do Restelo" que, ou por não terem sido alvo nas peças apresentadas, ou por serem sempre do contra, opuseram-se ao teor satírico demonstrado no espectáculo. Acho que, enquanto presidente dessa promissora Associação Juvenil, tenho o dever de aclarar alguns conceitos e ideias para melhor percepção dos nossos queridos "Velhos". Então, começo por dizer que o Teatro, mesmo sendo executado de uma forma extremamente amadora, como foi o caso, conhece as suas origens no grande dramaturgo que foi Gil Vicente. Com uma refinadíssima comicidade, esse senhor caracterizou a sociedade portuguesa do séc. XVI, através de personagens que foram ganhando vida ao longo do seu vastíssimo e reconhecido cunho teatral. Quem não se lembra do Auto da Índia, do Auto da Fé, do Auto da Barca do Inferno, entre outros. Convém abrir um parenteses para dizer que, a corte portuguesa pagava a Gil Vicente a sua própria caracterização satírica, ou seja, já na altura os portugueses gostavam da subtileza do teatro crítico.
Portanto, o Teatro de Revista ou se quisermos Teatro Social é isso mesmo - representar de uma forma satírico-saudável as vivências sociais de um povo, de uma sociedade. Assim, o criticar de costumes e hábitos nunca tem a intenção de punir e/ou castigar algo ou alguém, apenas se pretende rir daquilo que é normal mas que, de uma forma banal é negligenciado por uma larga maioria de pessoas. Então, só se sentem atingidos com os factos narrados e representados aqueles que, de uma forma snobe e hipócrita se tentam sobreelevar em muitos níveis ao comum da essência humana. Acho que o nosso quotidiano já é por si só demasiado penoso para muitas pessoas, o que quer dizer que tudo o que faça rir uma pessoa triste é sempre bem-vindo.
Carlos Estrela

23 dezembro 2006

I Torneio Futsal AJURPE


Terminou ontem o " I Torneio de Futsal AJURPE". Com um número de participantes superior a 40 jovens, o torneio acabou por ser um sucesso em termos desportivos e disciplinares. A entrega dos prémios esteve a cargo do presidente da Casa do Povo de Rabo de Peixe, vice-presidente da Câmara Municipal de Ribeira Grande e presidente da AJURPE. Assim, ficou-se com a seguinte classificação:
1º Classificado - "Ribeira Grande"
2º Classificado - "Portistas"
3º Classificado - "C.D. Oliveirenses
Defesa menos batida - "Ribeira Grande"
Melhor Marcador - José Manuel Moniz
Prémio Fair-Play - AJURPE
A AJURPE agradece à Escola Básica e Integrada de Rabo de Peixe a disponibilização do pavilhão desportivo. Um agradecimento especial vai também para todos os jogadores e restantes elementos da organização desportiva, que foram exemplares na forma como decorreu o evento. Nesse sentido, esse torneio foi um excelente prenúncio para outros que venham a existir.
Carlos Estrela

16 dezembro 2006

Semelhanças?



O que terão esses projectos em comum? Apenas o "seguro", ou também foram feitos pelo mesmo Instituto?

08 dezembro 2006

Prato do Dia ?

Seguindo o lema, "uma imagem vale mais do que mil palavras", a AJURPE produziu o outdoor que está colocado no extremo poente do Bairro de São Sebastião - Vila de Rabo de Peixe. Trata-se de uma ferramenta que apela para o combate à poluição ambiental que existe em Rabo de Peixe. Achamos que imagem espelha o que muitas pessoas não gostariam de "comer", no entanto e de uma forma indirecta fazem-no irreflectidamente. No próximo ano, a AJURPE tenciona, juntamente com outras forças vivas locais, intervir junto e com a população das zonas ambientalmente mais poluidas da Vila. Para que isso aconteça, também é necessário que as autoridades regionais tenham uma nova abordagem no combate a essas doenças sociais e ambientais. Assim, não poderão ser sempre os mesmos do costume a receber milhares de euros para o combate de uma coisa que os próprios nunca combatem eficazmente.